Indefinições
Ver o Por do Sol...
é o que resta a ser feito.
Poderia ter muito mais,
Mas mesmo assim não me queixo!
Queria ver tudo em paz,
Todo mundo satisfeito.
Mas apreciar o fim de tarde,
Traz felicidade até para um leigo.
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A maior estrela se rebela contra o céu,
Que lentamente o expulsa para que avance a escuridão!
As pequenas nuvens nada podem fazer,
E são lentamente envolvidas pela sombria imensidão.
Os guerreiros estrelados começam a aparecer,
Com suas pontas rasgam o entardecer.
A grande bola de fogo perde completamente a razão,
Se atira contra a terra, sangrando sem compaixão.
Do lado oposto, vem surgindo a lua,
Admirável e bela e que nunca será sua!
Explode em raiva, derramando suas lágrimas noite a dentro.
Caem como um orvalho... Dispersado pelo vento.
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A noite vai ficando pra trás,
A lua e suas guerreiras finalmente vão embora.
Depis de um tranqüilo reinado,
Um leve silêncio vigora.
Aquele que é quase um deus
(a partir dele surgiu a vida na terra),
Vem subindo lentamente.
Com fogonos olhos,
E um sorriso reluzente.
Expulsa a noite e sua calma aparente.
Traz calor para as ruas da cidade,
E o mau-humor para as pessoas de verdade.
Com repulsa, ainda olha para a lua,
Que nunca será sua, durante toda a eternidade.
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O sol nasce tranquilo no horizonte,
Deixando para trás uma noite,
E muitas histórias pra contar.
As estrelas desaparecem,
E mesmo quando não as vemos,
Sabemos que ainda estão lá.
O sol nasce calmo, o dia retorna,
Sem um centavo no bolso,
Mas com muita alegria na alma.