VACÂNCIA

Meu olhar distante

se perde no azul,

das águas, do céu.

Viaja num instante,

do norte ao sul,

das mágoas ao léu.

No peito uma bomba

sem hora marcada.

Incógnita há sombra.

Razão camuflada.

Um futuro sombrio

do negro passado.

Um presente frio,

no peito cravado,

por juras em vão.

Rompe a junção.

Faz dispersar

corpo e mente.

Agora impotente,

vagueia no ar.

Antonio Carlos Duarte
Enviado por Antonio Carlos Duarte em 09/12/2007
Reeditado em 14/12/2007
Código do texto: T771127
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