FILHOS DO HOLOCAUSTO


No espelho, formas invertidas
Velejando a vida
Vertidas na “descomplexidade”
Sem asas, ao amanhecer
Conexas na verticalidade
Na doce sinfonia do silêncio
Da torta coluna morta
À mente o mundo a correr
Desde a soleira da porta
A apagar dores de incêndio

Vislumbram oblíquos olhos
No outro lado do arco-íris
O que não querem ver
O julgamento de Deus
Fúria dorme dentro deles
Olhares que escurecem a íris

Denise Severgnini
 
Gilnei Nepomuceno

 

 

No espelho, formas invertidas
Vertidas na “descomplexidade”
Conexas na verticalidade
Da torta coluna morta

Vislumbram oblíquos olhos
O que não querem ver
Fúria dorme dentro deles

Denise Severgnini

A idéia é completar a Poesia cubista com um dueto transformando em poesia com rima, e deixar outra poesia cubista para o próximo.O titulo quem coloca é quem faz o dueto!