Falta de Alinhamento
Denomino-me cara estranho.
Em vezes sou eu, e em vezes sou o tempo.
Ando na companhia das músicas,
Mudo o ritmo da canção.
É como a vida.
Como os meus dias.
É uma verdadeira letra,
Que posso repetir as mesmas estrofes quando quiser,
Posso melhorar e posso até brincar com as palavras.
Mas não!
Eu sigo regras de mera gramática.
Olho para o papel e não quero mais.
E eu sou então o papel:
E escrevo. Escrevo, infinitamente...
Eu só escrevo.
17 de março de 2008.
01:09 h