Espelho Distorcido

O que tem atrás desses olhos de Rimbaud que não vejo

Com minhas ruas vagas e extensas

E esta alma cansada de martírios?

Será mistérios de eras vivídas

Com incautas e inlembradas formas,

Ou novamente é a ilusão do querer saber?

Minha alma não é minha!

Tampouco este ser é meu; Apenas...

Eu abrigo no seio o passado eterno.

Mil seres já me abrigaram

E eu abrigo todos estes

desconhecendo e refletindo cada um;

O que tem atrás desses olhos de Rimbaud que não vejo?

Ruas extensas e almas cansadas de martírio...

Mistérios que abrigam todo o meu ser.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 18/03/2009
Reeditado em 23/03/2009
Código do texto: T1493270