ENÍGMA CIGANO

Uma inquietaçao alucinanate

Rondava seus mais íntimos anseios

Naquelas palavras tentava

Expressar seu mundo

Mas nunca fora perfeito

Em suas colocações

Suas vãs revelações

Assim tão…sem jeito…

Às vezes se perdia

No paradoxo de sí mesma

No redemoinho intenso

Na dor que carregava seu lenço

Andava pela sala escura

Embriagada de sexo e candura

Ela: o paradoxo de sí

Ela: um desafio sem fim

Morgana disfaçada de Madalena

Valentina de botas de porcelana

Pois “ela” meus amigos!!

Embriagou o deus Baco

Ao tomar banho do mais doce vinho

Ela… o cuspe de Deus

Contradiçao dos “seus”

Musa nietzscheana

Enamorada milleriana…

Dententora da doce porção

Da contradita emoção

Amada de Dante

Amante do Infante!!

Mulher de DionÍsio

Fez amor com Eros…