Proclamação da República

Nessa sociedade de minha vida

Impera a anarquia.

Reinam as opiniões soltas,

Sentimentos falam sempre,

Revoluções extremistas não são contestadas

E o reinado meu não existe.

Em exílio longínquo coloco-me afim de resolver tal situação.

Amante, viajante, conhecendo outros estruturas,

Espelhando, saboreando as coisas novas,

E verde esperança nasce em desapego,

Democrática, livre…

Vem em festa dizer e proclamar a solução,

Mostrar os planos, discernir em causas dificeis,

Iluminar o caminho de meu país

E criando a constituição que irei seguir

Deleito-me em suas leis,

Estudo seus códigos,

Aprofundo-me em artigos, detalhes, brechas, por completo

Afundo-de em sua estrutura.

Na sociedade de minha vida nasce verde a esperança,

Que pode talvez, solucionar problemas passados,

Revoluções estrangeiras, guerras sem causas.

Verde vem o caminho do sorriso nesse meu país,

Verde é a cor da esperança,

Vede é a cor da minha (re)constituição.