Ao sabor das manhãs
Disseram-me que a inebriante seda do templo voa;
E como se desconhecesse a música;
Num rítimo personalíssimo, toca todas atenções;
Versa ângulos latentes.
E desse modo vagaroso e preciso;
Confunde-se ao próprio ser, sua graça.
Disseram-me que sagradas loucas almas
Vislumbraram o seu gesto;
Que só mentes tardes, perceberam-na ao poente;
E que a noite, invisível mártir não se aquieta.
Disseram-me tanto que nada ou muito pouco relutei.
Ao sabor das manhãs, ventos me sussuram coisas
Brinde aos olhos dos que veem-me ao sacro.