SOMBRIEDADES

Quando brotam as horas

No amanhecer da noite

Que raia nos dias tormentosos

Onde tudo é constituído de caminhos

E as escolhas são sempre perigosas!...

Quando morrem os sonhos

Nos abismos da aurora

Reflorindo suas sombras pela metade

Jorram esguias serpentes nos ares

E o verbo s’expande em cantares

Assombrando a melodia que se apaga

Nas velas em lágrimas dos que partem!...

E as veias se partem no delírio noturno

Dos que buscam a luz

Nas crateras do precipício.

Mônicka Christi
Enviado por Mônicka Christi em 01/09/2009
Código do texto: T1786618
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