Ventos da Mudança

No espaço entre o pensamento

e a palavra

ainda reside a dúvida

presa por um fio

como aranha

que se recusa a abandonar a teia.

O ar da renovação nos inunda

poros e pulmões.

Se não é absorvido não nos absolve.

Sufoca, arrasta no turbilhão.

Quem pode com a vida?

Quem pode com a arte?