Nada como muito mais
Se viver o prazer é algo de mais...
Se pecar é algo de mais
como o rock e o sexo...
como meus instintos o são...
Oh, solidão que agora me esmaga
Afasta a mão que me afaga e depois me rasga
como se eu fosse papel
porque eu não sou
como se fizesse um papel
porque não finjo
Só busco ser livre...
Se você quer me amarrar num espeto
Me girar sobre o fogo do inferno
E deperdiçar a comida
Da antropófoga que me esperou por tanto tempo...
Que a terrra me coma antes disso
Que os anjos da ascensão
e os caídos na mão do criador
e cuspidos pelo ralo da dor
Me entreguem a meus verdadeiros pais
e se apiedem dos meus irmãos
de sublime magia e contestação
Salve as imponências da paixão
e a espontânea frieza
em fazer o que se acha certo
apesar do futuro incerto
do mistério da morte.