Nada como muito mais

Se viver o prazer é algo de mais...

Se pecar é algo de mais

como o rock e o sexo...

como meus instintos o são...

Oh, solidão que agora me esmaga

Afasta a mão que me afaga e depois me rasga

como se eu fosse papel

porque eu não sou

como se fizesse um papel

porque não finjo

Só busco ser livre...

Se você quer me amarrar num espeto

Me girar sobre o fogo do inferno

E deperdiçar a comida

Da antropófoga que me esperou por tanto tempo...

Que a terrra me coma antes disso

Que os anjos da ascensão

e os caídos na mão do criador

e cuspidos pelo ralo da dor

Me entreguem a meus verdadeiros pais

e se apiedem dos meus irmãos

de sublime magia e contestação

Salve as imponências da paixão

e a espontânea frieza

em fazer o que se acha certo

apesar do futuro incerto

do mistério da morte.

Ernesto T
Enviado por Ernesto T em 08/11/2009
Código do texto: T1911365
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