POETA INCOMPREENDIDO
Ao poeta nunca compreendido...
Oriundo de seus papéis amarelados e sempre varridos
Oh, poeta! Que a vida clama e a morte chama.
Alma nobre e aos olhos pobre.
Quem arrisca a descobri-lo?
Em seu último suspiro de um grito agonizante?
Quer neste instante a vida fora da matéria
Para viver a vida da aurora e o beijo da princesa que viste.
Aproxima-te princesa...
Venha com seus olhos transparente de clareza!
Venha ver o meu olhar de suspiro que a ti grita o amor.
Vamos morrer juntos para que a vida possa nos unir
Caminharemos juntos pelas nuvens
E voaremos nos corações dos pássaros
Para que em passos, sigamos pela coxilha de aventura
Que a ti saúda.
Oh, minha amada!
Não deixe que a melancolia venha reinar na minha morte
Ou nos meus dias
Quero na minha glorificação o teu beijo.
Quero no último suspiro você, deusa do véu branco
Com flores na mão venha me buscar para viver
Meu corpo se elevará e meus pensamentos ficarão em forma de poesia
Pois é o que resta do dia
Para os que não compreendem o poeta...
Apenas olhos fechados diante do entardecer
E o corpo existencial sempre a existir nunca a viver.
... Ele deposita alma aos mortos
vida aos vivos
amores aos amados, que não fiquem calados
Abra sua boca para os fantasmas saírem
se persuadirem entre vós
e verem a triste vivencia de nós.
Para os que compreendem o poeta nova luz chega para trilhar entre a neblina
Apagar as indiferenças e entender tantas crenças
Queremos, nós, poetas o mesmo destino
Para nós será vida quando morrermos
Enquanto isso, apenas sofre ao admirar poesia dos poetas
Por que compreendemos a não existência dos vivos
Venha poeta incompreendido para a morte que clareia.