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E ela sem querer ...
Querendo!
Subira naquele alazão...
Forte, imponente,
Bravio...
Mas era só
Um passeio,
Uma volta...
Logo desceria!
Mas ela gostou...
E foi uma volta,
E foram duas
E três...
E ela queria descer,
Mas já não podia!
A velocidade daquele amor
Intenso,
Imenso,
A atordoava...
E agora só Deus
Para desacelerar
Aquela paixão!
E o condutor daquele alazão
Nem se importava...
Sorria, sorria feliz,
E continuava, acelerava...
Insano!!
E o condutor não percebia...
Achava que apenas conduzia...
Seduzia?
Mas na verdade
Seguiam juntos:
Condutor e conduzida...
Sedutor e seduzida!
E Deus, lá do infinito,
Que há muito não via
Um amor tão forte...
Tão bonito!
Dizia assim:
Como pai (tomando conta)
Num parque de diversões:
-Só mais uma volta, só uma!
Como era belo
Aquele carro-céu
De ilusões...