MEU ANJO, TE CHAMO!

Sofro

Recolho o fardo pesado de outras eras

Colho os frutos amargos que plantei

Naquela árvore semeada em terra árida

Com as sementes do ódio e do egoísmo.

Choro

O resultado de uma vida desregrada

No inferno escuro em que me embrenhei

Naquele tempo em que a minha ignorância

Fazia do meu ego centro do lazer.

Suplico

A mão do Anjo que sempre me assistiu

E afastado esperou meu renascer

Sem me forçar docemente ali ficou

À espera de um chamado que não dei.

Rezo

Que Ele volte ao meu convívio nesta hora

No meu soluço que triste chega ao Céu

E a certeza de sua volta é a esperança

Que Ele venha embalar o meu resgate.

Sorrio

Porque vislumbro sua presença amiga

Cortando o véu que encobre meu espírito

Meus olhos turvos se abrem para a Luz

Que este Amigo guardou p'ro meu destino.

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NA: Este poema é a minha fotografia interior no dia

de hoje. E é também de dois grandes amigos.

Convido a minha amada Rubra Rosa e o meu

querido Joel, o Iratiense, a chamarmos juntos

os nossos Anjos.

Giustina
Enviado por Giustina em 16/03/2010
Código do texto: T2142591
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