NATUREZA NUA E CRUA – Dueto com Silvia Mota

Água... Pedra por pedra...

E esse amor que só medra.

Natureza que modula

e o nosso viver adula,

Entre canções borbulhantes,

muitos beijos, incessantes!

Vida cresce exuberante,

Elegante e excitante...

Escorre pelas encostas,

A lavar as nossas costas.

Sacia a sede da floresta,

Sempre pura, sempre honesta,

Alimenta as suas plantas,

escorre pelas gargantas!

Ah! Tudo ali nos encanta,

Arrebata e nos imanta...

Desenha belos cenários,

Relíquias em relicários.

Árvores, flores, canários,

Ruídos extraordinários,

Suave biodiversidade,

que se transmuta em deidade!

É o fluxo da natureza,

Tanta riqueza e nobreza...

Pujança, pura beleza,

Nossa mãe e mor alteza.

Vida animal que festeja,

som e vento que sobeja,

Em terra úmida e negra,

Agra dança, alvinegra!

Vales, planícies, montanhas,

Entre manhas e façanhas...

Suas fontes, rios e lagos

Vigiam nossos afagos.

Respira-se ali o ar puro

E o desejo prematuro

Arrebenta-se em cura,

Que o nosso pulmão depura!

Ode viril de doçuras,

Diabruras... Ah! Loucuras...

Vê-se a presença divina

Nessa paixão que fascina,

Que emoldura e domina

Todo o verde da colina...

Homem - bendiz - não destrua

A natureza que é tua!

Cuida! Proteja! Ela é tua!

Toda mulher... Nua e crua!

Dueto: Sílvia Mota e Hildebrando Menezes

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Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 08/04/2010
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