Na linha da vida.

Existe um momento,

instante infinito,

em que o sentimento,

e a emoção sufocada

de toda a mágoa represada, despem-se...

Sentimentos metamorfoseados...

E neste despir-se despudorado e exposto,

o que era dor torna-se vida,

tantas vezes fragmentada nas ilusões banais

da alma perdida,

que neste momento fatal,

deita um olhar quase amoroso

na linha da vida,

onde passado,presente,futuro,

ora unos, abrigam toda a dor.

Eis que chegara

ao seu destino final.

Como borboleta desperta,

a alma triunfante do casulo sai.

A paz descoberta é

pela vitória

no âmago travada,

contra os verdugos dos mortais:

pecados, culpas e medos,

ora transformados em

compaixão e perdão...

Nada mais teme.

Livre voa...

Livre é...

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 29/08/2010
Código do texto: T2467359
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