Sem isenção
 
Como me isentar em falar de amor,
a pedido de uma pessoa que o clama,
tão cheia de encantos, cheia de valor,
acima até, de uma visão que inflama...
 
Quiçá, já recobertas pela sua doçura,
as lembranças da menina sem abraços,
embebem os seus olhos pela ternura,
deixando os seus males, já escassos.
 
Na certa, as flores da vida, vicejaram,
regadas pelas águas do seu pranto;
hoje, já sem seu choro, multiplicaram...
 
Pela pura inspiração e transparência,
talvez do amor já cética, (ou, nem tanto),
transforme paixão em fúria (ou dolência)...
 
Oswaldo Genofre
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 17/09/2010
Reeditado em 17/09/2010
Código do texto: T2503868
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.