DOIS MUNDOS

Vivo em dois mundos: o real e o imaginário

No real sou um simples mortal.

Tenho que ser o exemplo.

Vivo limitado.

Vivo abandonado em uma ilha onde a minha companheira é a Solidão.

No imaginário sou um deus.

Sou livre, posso sentir.

Vivo um céu repleto de seres telúricos.

Ao primeiro mundo quero rejeitar.

Ao segundo, almejo.

Se adquiro asas para isto,

Meus pés se transformam em raízes.

Ó ventos do desejo,

Arranquem-me as raízes,

Limpe minhas asas,

Ajudem-me a voar!

L.L. Cataguases, 12/09/1999

POEMA 152 – CADERNO: O DESABROCHAR DA VIDA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 11/06/2011
Reeditado em 11/06/2011
Código do texto: T3028674
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