ALMA DE AVE
Da cor dos agapantos,
minhas asas certeiras
cobrem-se de espanto
por sobre o arvoredo.
Avisto os rios...os vales
e as eternas montanhas.
Carrego os sonhos,
aposto no vento
e, no azul, me diluo
enquanto ouso
e por ali fluo
(verdadeira,
feliz e criança)
longe dos dilemas
- até que pouso.
Alma serena ...suave,
tenho espírito de ave,
sem nenhum entrave
e, vendo tanto encanto,
eu imagino a Esperança -
e coloco tudo num poema!
Silvia Regina Costa Lima
28 de maio de 2011