O CALVÁRIO
A quem clamas,ó Jerusalém
No muro das lamentações a orar,
Se tua alma revestida de negro
Prossegue a assassinar?
Pregas a vinda do Messias
Aos discípulos da mentira
Faz do teu próximo inimigo
E juras falso como Judas
Chora a Terra e o mar
No caminho do calvário
Que Jesus um dia peregrinou
E com suas pegadas de sangue marcou
Com tua culpa acumulada percorre
O mesmo sacral caminho
Com tuas sandálias impregnadas de pecado
A reclamar de teu destino
Acorda,calamitosa Jerusalém!
Esqueceste que o fim de tudo vem
E não haverá mais ninguém
Para tardio praticares o bem...