ENTÃO BOA NOITE, MISTER JOHN!
16.12.2011.
 
 
Dói demais pôr no papel aquilo que deveria ser uma pedra
E sei muito de pedra, de papel e contas
 
Peço-te que me conte. Quantas pedras eu sou?
 
Não, nunca vou ser efetivamente pleno
Apenas por você nem pouco por mim
As escadas que desço são exatamente as escadas que subo
 
Onde está seu medo?
Posso acompanhá-la nesse medo?
Talvez! Só isso pode responder? Pois bem
Sou também essa pedra levada rio abaixo...
 
Sim , Ana Julia é a grande graça de minha atualidade
Até quando terei essa menina assim tão parecida comigo?
Sim, há lágrimas nessa pergunta e melhor a guitarra de Eric Clapton...
 
Mais uma folha de papel, de pedra e contas
Me conta: - Como foi que te conheci?!
 
Sim, o ticket das portas que se abrem foram lidos pelo leitor ótico
E minha razão é uma selva
Fantástico mundo de Utopia e Caverna de Homo Sapiens
Porra, essa luz me atordoa...
 
Quanto tempo para a lucidez?
Quanto tempo para os pulos das marquises?
 
Hei, você escuta alguma palavra que digo?
Então, boa noite, mister John!
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 16/12/2011
Código do texto: T3391345
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