ASTRO
Teu corpo celeste
Aparente movimento próprio
Pede por um pouco de luz
Tua rota, tua elipse
Vagando seculares órbitas
Previsíveis caminhos
Eu te circundo
Em silêncio já sem forças
Atraído e repelido
Sem calor que te aqueça
Sou planeta
Sou rocha sem brilho
Sei que já fui estrela