AO APOSENTAR
Não! Não será a lágrima que cai
Motivo para choro ou tristeza,
Elas apenas simbolizam o filme que vivi.
Por anos a fio não me pertenci;
era escravo das rotinas, do trabalho,
da família , dos amigos, enfim...
Não me dei conta que o tempo passou
e com ele desvaneceram as coisas que não vi.
Não percebi quantos por do sol deixei de ver
ou quantas primaveras se foram diante de mim.
Tantas noites estreladas e de luar eu perdi
absorto nos afazeres da vida profissional
que me tomavam parte da noite para realizar
pois que o tempo durante o dia era tão pouco.
O flamboyant que um dia plantei no jardim
cresceu e ficou lindo
como uma pintura de um quadro
e só agora pude ver
como a natureza é tão maravilhosa!
Depois de tantos anos, enfim a aposentadoria.
E agora, o que fazer?
Tenho diante de mim todo o tempo do mundo,
agora que não preciso mais exercer a profissão
percebo um vazio que se abre.
Olho-me no espelho, vejo rugas no rosto
e meus cabelos que começam a ficar prateados.
No entanto o tempo lá fora não para de passar,
não quero ficar inerte
enquanto o futuro se aproxima.
Não! Não quero ficar sentado em uma cadeira
com um controle de tv na mão ou cochilando.
Tampouco quero ficar entregue a medicamentos
para controlar pressão,
depressão ou outros males.
Quero aproveitar meu tempo
ensinando as coisas que aprendi,
ocupando minha mente com coisas saudáveis,
acordando todas as manhãs de bem com a vida.
Não! Absolutamente não!
Não serei apenas lembrança do passado,
quero sentir todas as brisas no meu rosto.
E enquanto eu puder,
que me seja concedido viver
porque idade e inatividade
é apenas um detalhe
do ciclo da vida que passou.
Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
www.poetasdelmundo.com
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Não! Não será a lágrima que cai
Motivo para choro ou tristeza,
Elas apenas simbolizam o filme que vivi.
Por anos a fio não me pertenci;
era escravo das rotinas, do trabalho,
da família , dos amigos, enfim...
Não me dei conta que o tempo passou
e com ele desvaneceram as coisas que não vi.
Não percebi quantos por do sol deixei de ver
ou quantas primaveras se foram diante de mim.
Tantas noites estreladas e de luar eu perdi
absorto nos afazeres da vida profissional
que me tomavam parte da noite para realizar
pois que o tempo durante o dia era tão pouco.
O flamboyant que um dia plantei no jardim
cresceu e ficou lindo
como uma pintura de um quadro
e só agora pude ver
como a natureza é tão maravilhosa!
Depois de tantos anos, enfim a aposentadoria.
E agora, o que fazer?
Tenho diante de mim todo o tempo do mundo,
agora que não preciso mais exercer a profissão
percebo um vazio que se abre.
Olho-me no espelho, vejo rugas no rosto
e meus cabelos que começam a ficar prateados.
No entanto o tempo lá fora não para de passar,
não quero ficar inerte
enquanto o futuro se aproxima.
Não! Não quero ficar sentado em uma cadeira
com um controle de tv na mão ou cochilando.
Tampouco quero ficar entregue a medicamentos
para controlar pressão,
depressão ou outros males.
Quero aproveitar meu tempo
ensinando as coisas que aprendi,
ocupando minha mente com coisas saudáveis,
acordando todas as manhãs de bem com a vida.
Não! Absolutamente não!
Não serei apenas lembrança do passado,
quero sentir todas as brisas no meu rosto.
E enquanto eu puder,
que me seja concedido viver
porque idade e inatividade
é apenas um detalhe
do ciclo da vida que passou.
Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
www.poetasdelmundo.com
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ