Bailarinos do Universo
A valsa das horas ecoa pelos quatro cantos
No imenso azul de um salão a quem chamam Universo
E sem que nele haja um minuto sequer de descanso
No baile das luzes, o ritmo sem ritmo é frenético
O suor que escorre do corpo necessário se faz
E do prato fundo do desejo todos podem se servir
Entre sobras, eis que do sobejo ha quem se sirva mais
Sendo esses, alheios a tudo e o que estará por vir
E depois do prato do desejo tem o doce da labuta
Recheado com o fruto dos sonhos da prosperidade
E o Maestro regendo a orquestra com sua batuta
No grande salão...Na Valsa da Felicidade
Sabe bem dos que buscam o centro dessa grande festa
Sendo eles os competidores, os grandes artistas
Sim! Nesse salão onde dançarão ao som da orquestra
E se farão bailarinos, nessa louca dança da vida
Todos, pelo prato do desejo
Entre tantos, apenas pelo prato do sobejo...