Cinzas

Algo que não se decifra

Ou que tão pouco se entenda

Como eu no ontem que a muito já morri

Restando cinzas apenas

Do ontem que há em mim

E das cinzas que me moldam

Que outros olhos contemplem

E apenas se contentem

Quanto ao eu no hoje, bem... Eu não sei

Chama sou ele e vivo a me queimar

O Amanhã, se é que vem...

Se ate la alguém vier me contar

Contanto que esteja vivo

Vou procurar entender

Se não... Tentar decifrar

Que as cinzas que ele molda

Que os meus olhos contemplem

E de todo se contentem

Antes que o vento as consuma

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 03/09/2012
Reeditado em 12/09/2012
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