Cinzas
Algo que não se decifra
Ou que tão pouco se entenda
Como eu no ontem que a muito já morri
Restando cinzas apenas
Do ontem que há em mim
E das cinzas que me moldam
Que outros olhos contemplem
E apenas se contentem
Quanto ao eu no hoje, bem... Eu não sei
Chama sou ele e vivo a me queimar
O Amanhã, se é que vem...
Se ate la alguém vier me contar
Contanto que esteja vivo
Vou procurar entender
Se não... Tentar decifrar
Que as cinzas que ele molda
Que os meus olhos contemplem
E de todo se contentem
Antes que o vento as consuma