No Jardim do Éden...
No Jardim do Éden
Duas crianças...
Cercadas por vales e rios
Aves, bichos e flores
Distante dos homens
E seus tantos dissabores
Vivendo a vida que eu pedi a Deus
Ainda que fossem advindos
Do que lhes antecedeu
Desejos proibidos... A se descobrir
Duas crianças...
Brincando na relva
Aos olhos do Senhor.
Distante dos homens
Todos ébrios de amor
Livres ao vento como dois passarinhos
Mas, quem de amor...
Nunca se sentiu sozinho
Sem o diabo no corpo para lhe ferir
Assim, num dia como outro qualquer...
Talvez por obra do acaso
Os dois já cansados ou mesmo no afã
Se viram tentados pelo fruto do pecado
Ou pelos dotes sagrados da jovem e bela MAÇÃ!
Num descuido do Senhor
Conheceram o pecado
Que nada mais era
Do que o amor segregado
Doidinho pra se libertar
O que fez Deus repensar...
Que muitas vezes mais vale
Alguns minutos de pecado
Do que uma eternidade
De amor sem se dar
E o Senhor bem sabia...
Que também estaria errado
Se amaldiçoasse o pecado
Sem libertar o pecador
Pois ca pra nós quem me diz
Sem pecador e pecado
Quem viveria desocupado
Sem os seus por quês de amor?
Quem?
DOU GRAÇAS AOS DOIS MEU BOM SENHOR!
“Por ser origem hoje minha semente
Uma parte maçã, outra parte serpente!”