No Jardim do Éden...

No Jardim do Éden

Duas crianças...

Cercadas por vales e rios

Aves, bichos e flores

Distante dos homens

E seus tantos dissabores

Vivendo a vida que eu pedi a Deus

Ainda que fossem advindos

Do que lhes antecedeu

Desejos proibidos... A se descobrir

Duas crianças...

Brincando na relva

Aos olhos do Senhor.

Distante dos homens

Todos ébrios de amor

Livres ao vento como dois passarinhos

Mas, quem de amor...

Nunca se sentiu sozinho

Sem o diabo no corpo para lhe ferir

Assim, num dia como outro qualquer...

Talvez por obra do acaso

Os dois já cansados ou mesmo no afã

Se viram tentados pelo fruto do pecado

Ou pelos dotes sagrados da jovem e bela MAÇÃ!

Num descuido do Senhor

Conheceram o pecado

Que nada mais era

Do que o amor segregado

Doidinho pra se libertar

O que fez Deus repensar...

Que muitas vezes mais vale

Alguns minutos de pecado

Do que uma eternidade

De amor sem se dar

E o Senhor bem sabia...

Que também estaria errado

Se amaldiçoasse o pecado

Sem libertar o pecador

Pois ca pra nós quem me diz

Sem pecador e pecado

Quem viveria desocupado

Sem os seus por quês de amor?

Quem?

DOU GRAÇAS AOS DOIS MEU BOM SENHOR!

“Por ser origem hoje minha semente

Uma parte maçã, outra parte serpente!”

petronio paes frança
Enviado por petronio paes frança em 19/10/2012
Código do texto: T3941428
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