A certeza  que o corpo é finito, limitado
caráter transitório,  prazo determinado,
torna o homem transtornado,angustiado,exaltado, 
pois é falsa a onipotencia do eu-humano encarnado.

O homem em vão tenta esquecer este dia,
 vive como fosse para sempre viver
agarra-se a ilusão e a fragil fantasia
de que o corpo é eterno
e que ele não vai morrer.

A impotencia diante da certeza da morte
nos conduz a refletir sobre existencia vivida,
que riqueza, poder,ou qualificação humana
tem significado ao findar uma vida?

A consciencia da  temporalidade
dá ao homem responsabilidade
de construir uma existencia prá posteridade
que enalteça a vida e a humanidade
transformando o mundo, a historia, o inevitável
porque a alma é infinita,
inequivoca, individual.
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 29/10/2012
Reeditado em 02/06/2013
Código do texto: T3958586
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