DÚVIDA
Extasiei-me com o pôr-do-sol
Com o ocaso rendendo-se ao oceano
Desmanchando-se em fios vermelhos
Derramando um sangue bem cintilante
Manchando de belo a imensidão da água
Achei belo o mistério do crepúsculo
Vi-me de repente sendo o sol
Pensei em suicídio
E vi meu sangue espalhado no infinito
Como deve ser belo morrer no mar!
Não! Não é belo morrer nunca.
Renascer sim, sempre, a todo o momento
Morrer? Jamais!
Tudo se acaba em prantos
O desespero enegrece o encanto
A beleza perde o sentido
A paz veste-se de negro
E a água morna inunda o rosto
Escorrendo tristeza e dor
Tudo fica turvo
Embaçado pela angústia
E uma fila de tormentos acontece,
Se bem que existe o advérbio
Por que temer a morte?
Por vezes atormenta-nos a dúvida
Afinal, de que vale a vida,
Se mesmo com a morte
Continuamos na terra?
Extasiei-me com o pôr-do-sol
Com o ocaso rendendo-se ao oceano
Desmanchando-se em fios vermelhos
Derramando um sangue bem cintilante
Manchando de belo a imensidão da água
Achei belo o mistério do crepúsculo
Vi-me de repente sendo o sol
Pensei em suicídio
E vi meu sangue espalhado no infinito
Como deve ser belo morrer no mar!
Não! Não é belo morrer nunca.
Renascer sim, sempre, a todo o momento
Morrer? Jamais!
Tudo se acaba em prantos
O desespero enegrece o encanto
A beleza perde o sentido
A paz veste-se de negro
E a água morna inunda o rosto
Escorrendo tristeza e dor
Tudo fica turvo
Embaçado pela angústia
E uma fila de tormentos acontece,
Se bem que existe o advérbio
Por que temer a morte?
Por vezes atormenta-nos a dúvida
Afinal, de que vale a vida,
Se mesmo com a morte
Continuamos na terra?