VERSOS TRANSFORMADOS

Escrevo meus versos num papelão,

então minha tristeza, desencantada,

se transforma num tosco avião

e sai voando como se rasgada

No céu ela se modula em alegria

e sorri como sonhando docemente,

pois não é a dor uma mera fantasia

que martela o congo de nossa mente?

E lá se vão meus versos condoídos

já não mais tristes, porém frágeis,

num velho papelão escritos

voando em pobres asas débeis

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 15/05/2014
Código do texto: T4807366
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