MEUS DEZESSETE ANOS

Ainda hoje recordo:
Meus cabelos demasiadamente longos,
minha barba sempre por fazer,
a calça LEE desbotada e riscada.
Meus sonhos eram rebeldes e livres,
enquanto eu sonhava e conjecturava,
minha mãe docemente pensava em mim.
Eu era só incerteza:
do que fazer, do que queria ser,
do rumo que iria seguir,
e quanto mais eu sonhava
ouvindo  Elvis, Beattles e Queen,
pensava nos conselhos de minha mãe.
Eu que queria conhecer a lua,
procurando meus sonhos em cada esquina,
encontrei meu rumo seguindo pelo mar.
Vi gaivotas, azul no mar e no céu.
Hoje quando me lembro de tudo,
penso em minha mãe que já não está aqui,
deixo escapar furtivas lágrimas,
um sorriso tímido e saudoso
de um tempo que não volta mais,
do tempo dos meus dezessete anos.


 *Este texto está protegido por lei.
Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução
sem prévia autorização.
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 10/06/2014
Reeditado em 10/06/2014
Código do texto: T4840137
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.