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Seu mundo e nada mais



coisas acontecem dentro do seu irreflexo olhar.
fito-o e não há pontos pra mergulhar.

fico à margem desse mundo por aonde vai,
e ouso imaginar que deve existir, por lá, 
burburinhos de maresia e sopapos de vento em velas...

deve existir perícia cadenciada ziguezagueando entre abrolhos,
quando navega pra longe, mais longe do que pode lhe despertar.

nuvens largam a harpa e as palavras se recolhem, enquanto
beiro linhas d’águas dos seus olhos.

o silêncio faz-se comando nessas horas, 
quando seus olhos se distanciam dos meus,
estes 
cais, abandonados nos seus.
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 07/08/2014
Código do texto: T4913395
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