Beija-flor

Por onde tu andas Oh, pequeno Beija-flor?

A Bela Flor esta manhã perguntou-me?

Porque ele não vem visitar-me?

Ah, Bela Flor! então chorou!

e de tanta dor, recitou um poema:

Para seu amado Beija-flor!

Oh, Colibri!

Não tenho mais néctar a oferecer ti,

Sei que é tua fonte de vida para sobreviver

Já não sou mais tão bela!

Minhas pétalas e sépalas murcharam-se

uma flor opaca tornei-me

não exalo mais, o doce perfume de outras quimeras!

Por onde andas pequenino?

Com tuas asas ligeiras! De voos esvoaçantes!

Que pairam no ar, com maestria e leveza!

Bicos longos e finos, plumas multicoloridas,

Tua beleza fascina-me!

Teu beijar é doce e suave!

Como ninguém beijou-me antes,

Teu tocar é musicalidade

até as almas do céu aproximam-se

Compartilhando um amor que transcende.

Já estou velha e cansada!

O tempo é desigual e ingrato!

Minha existência é efêmera.

Permita-me apenas mais um reencontro,

Para declarar-me para ti, oh, Colibri

Selarei com a morte os meus próprios sofrimentos.

Tania Aparecida de oliveira
Enviado por Tania Aparecida de oliveira em 16/08/2014
Reeditado em 16/08/2014
Código do texto: T4925181
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