Apocalipse - QUARTO CAVALEIRO

E o silencio se fez

Por breve instante

Ao ver o quarto selo

Se abrir definitivamente

O falcão brandiu

"E assim venha"

E na terra surgiu

Um exército de mortos

Trajando trapos

Os espectros marchavam

À frente, ele vinha em seu cavalo amarelo

Com seu manto branco em farrapos

A face do medo se espalhou

A peste então dominou

Usou gripe

Usou febre

Usou malária

Espalhou a negra peste

Em séculos apenas observou

Permitiu ao filho do homem

Desfrutar de sua própria ignorância

Mas então, como uma erupção,

Ela voltou.

Voraz, impiedosa

Selvagem, maliciosa

Trouxe ao mundo

O Ebola

Sem cura

Sem piedade

Sem distinção

Sem santidade

O último dos Quatro

A certeza traz consigo

A peste sem cura

O castigo ao espírito

Ao filho do homem

Um aviso.

Olhai vossos atos

Pois chegamos ao dia do Juízo.

Roger Silven XII
Enviado por Roger Silven XII em 08/10/2014
Código do texto: T4992346
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