__...A Noite em mi´Alma...__
A névoa pálida abrilhanta mia noite
Em opulência máxima e ardilosa
Sob a lufada que vergasta-me c´o açoite
Desferindo suas gárgulas caprichosas
Toco então as estrelas garbosas
Que lentamente, rutilam em mia tez
E em sorrateiras matizes lacrimosas
Aprofundo-m´ao eterno, d´uma só vez
Oh, noite eternal nímia infante
Jorra tuas madeixas sobre meu cerne
Emaranha-te em mia mente rubra e distante
Copule c´as entranhas de meu corpo perene
Silente são os ecos entoados
Aos sussurros do arvoredo letárgico
Bucólicos sentidos resguardados
Imbuídos aos meus movimentos seráficos
Este empirismo mata-m´aos poucos
Enfraquece as veias de meu coração
Eleva mi´alma ao meu vale envolto
De brandos resquícios de magia e evocação
Resguardo cá mia noit´eternal
Abrandada em múltiplas colorações
Monocromática soma do irreal
Lambendo as veredas das deflorações