...__ As Rosas também choram
As rosas também choram
Plangem lágrimas de dor
Do pavor dilacerado
Da dor d´ausência do amor
Planjas rosa,
Planjas lágrimas carmins
Enxugarei com o manto negro
Teus ais, os amantes jasmins
As rosas também choram
Plangem rios de agonia
Sorumbáticos seres que clamam
Exibem a afonia
Planjas rosa,
Planjas ao fundo de seu cerne
Tuas lágrimas sequiosas
São mais que dor, são dores ausentes
As rosas também choram
Aos cântaros despencam um mar
Salgadas gotículas que dissecam
Emanando a purez´a acalentar
Planjas rosa
Ao máximo que puderes
Estarei cá, com o veludo negrume
A secar os pudores teus
As rosas também amam
As rosas também choram
Oh criaturas plangentes
Macambúzios seres eternais
Nesse jardim do meu ocidente
Secarei-te etern´e ainda mais
Rosas dormentes,
Rosas atrevidas
Encobertas pela melena
Desgrenhadas e assíduas
Planjas rosa....
Planjas... teu mar será o meu
Em teu rio mergulharei altivo
O deus que te prometeu