‡ ...Odes d´Além-vida...‡
Déspotas amarguras clamantes
Qu´em regozijos proferem a escuridão
Anátemas d´uma vida chamejante
Lumaréis fulgurantes d´emanação
Oh maviosa claridade das alturas
Banhai teu bálsamo n´um elixir divagante
Envolva-me d´Amores e não em paúras
Maestosa deidade de universos distantes
As chagas e hidras bailam salutantes
Em rodopios e frenesís de paixão
Rastejam serpejando mias noites bacantes
Lacrando os caminhos de mia razão
Quão nua e crua é esta vida imperiosa
A derramar o visco acre em nímio asco
Engasgando-me na calmaria ardilosa
Homeopaticamente denotando o teu rastro
Mas o líquido escaldante em mim é derramado
Tatuando em meu sangue, fiordes d´Amor
Dilacerando c´o sofrimento embalsamado
Rutilando a beleza ímpar das candeias d´ardor
Os júbilos então são recebidos em pálio
Delineando-me uma sinfonia auroral
Plácidos cânticos d´um Paraíso árido
Imbuídos nesta cítara oca e sepulcral
***somos as peças fundamentais de nossa própria existência***
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