‡ ...Odes d´Além-vida...‡

Déspotas amarguras clamantes

Qu´em regozijos proferem a escuridão

Anátemas d´uma vida chamejante

Lumaréis fulgurantes d´emanação

Oh maviosa claridade das alturas

Banhai teu bálsamo n´um elixir divagante

Envolva-me d´Amores e não em paúras

Maestosa deidade de universos distantes

As chagas e hidras bailam salutantes

Em rodopios e frenesís de paixão

Rastejam serpejando mias noites bacantes

Lacrando os caminhos de mia razão

Quão nua e crua é esta vida imperiosa

A derramar o visco acre em nímio asco

Engasgando-me na calmaria ardilosa

Homeopaticamente denotando o teu rastro

Mas o líquido escaldante em mim é derramado

Tatuando em meu sangue, fiordes d´Amor

Dilacerando c´o sofrimento embalsamado

Rutilando a beleza ímpar das candeias d´ardor

Os júbilos então são recebidos em pálio

Delineando-me uma sinfonia auroral

Plácidos cânticos d´um Paraíso árido

Imbuídos nesta cítara oca e sepulcral

***somos as peças fundamentais de nossa própria existência***

http://www.youtube.com/watch?v=5qZXM3_aVvM&feature=player_embedded

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 18/12/2014
Código do texto: T5073950
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