Os versos não ofereci a ninguém
O recado coletivo falei ao mundo
Inocente sempre convenci alguém
Talvez o incentivo soou profundo
Verdades fulano escutou contente
Vaidades se sicrano fixou na mente
 
Algum sentido quis escrevendo poesia
Almejei algo dizer bebendo a fantasia
Cada palavra desejou afastar a aflição
Nenhum freio topa aceitar meu coração
 
Percebendo tolices sem fim, neguei tudo
Precisei tentar repetir a canção da balada
Enquanto o tempo seguia, sosseguei mudo
Depois nem sequer restou presunção, nada
 
Outro dia, cansado agora, olhei o amanhecer
Irradia, nessa linda hora, a vontade de crescer
Nunca sofismar, muito iludindo a lida constante
Bem pouco teimar, aplaudindo a vida fascinante
Ilmar
Enviado por Ilmar em 01/05/2015
Reeditado em 01/05/2015
Código do texto: T5226511
Classificação de conteúdo: seguro