A PATA DO ELEFANTE. (2)

A PATA DO ELEFANTE (2).

Lá fora, Camus é um estrangeiro.

Cá, D. Quixote chuta devaneios.

Na tela Saramago rompe.

Nos "Pilares" da pata do elefante.

Lá se vão os tempos.

Entre oceanos e rios.

Amor predestinado e surreal.

Entre o cansaço e o cio.

É preciso resgatar Camus.

Ressaltar a saga de Cervantes.

O tempo urge como a cabeça do leão.

Um enfeite estúpido sob a estante.

Viena: sentado Saramago olha.

E lembra de Adamastor.

Que imporia sua glória e mares.

Saídos da razão e do temor.

A vida, um eterno ensaio,

Da cegueira ou num olhar de soslaio...

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 01/07/2015
Reeditado em 02/01/2017
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