A PATA DO ELEFANTE. (2)
A PATA DO ELEFANTE (2).
Lá fora, Camus é um estrangeiro.
Cá, D. Quixote chuta devaneios.
Na tela Saramago rompe.
Nos "Pilares" da pata do elefante.
Lá se vão os tempos.
Entre oceanos e rios.
Amor predestinado e surreal.
Entre o cansaço e o cio.
É preciso resgatar Camus.
Ressaltar a saga de Cervantes.
O tempo urge como a cabeça do leão.
Um enfeite estúpido sob a estante.
Viena: sentado Saramago olha.
E lembra de Adamastor.
Que imporia sua glória e mares.
Saídos da razão e do temor.
A vida, um eterno ensaio,
Da cegueira ou num olhar de soslaio...