Rotas d'Eu

Antes eram os nascimentos

Agora, só mortandade

Ó menestrel às escuras!

Tantã e tão inútil

Ante ao surdo-cego

Dentro do dédalo

Donde o Conde d’Eu

Sem eu, em nada altera

As pegadas do dinossauro

Mas, já são águias passadas

No paço de babeis

Infestado de cascavéis

Que seja o Eremita

Com a humanitas às costas

Deixando pegadas na rocha

É mesmo a Gran-Humanitas

No regresso das guerras infindáveis

E guerra que nunca finda

Tudo no contexto das sete-quedas

Hórus, órbitas divinas e hóstia

Desde que o veleiro não se encoste à costa

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 17/10/2015
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