Só o que deixamos fazer

Olhei-me no espelho

da demarcação e disse:

É interessante, mas

não sou eu...

Demarcado estava o

território das tríades

espirituais do céu,

cuja língua desconheço...

Mas não foram elas

as responsáveis pela

minha consciência súbita,

e sim o desvelo do que constatei...

Constatei que todos

os esforços são vãos.

Nada do que fazemos

irá conjugar o verbo amar...

Só o que deixamos fazer...

(Este poema faz parte do Desafio dos Bastidores da Escrita da Editora Pragmatha)

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 06/12/2015
Código do texto: T5472098
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