A poesia nas mãos

A poesia chega às mãos

aquecidas de esperas.

Iluminam-se no leito,

os astros e os lençóis.

Segredos desatam-se

depois de meio século

de lágrimas e amores.

Celebro o sal na água fria.

A chuva na pele e na boca.

os ventos nos caminhos

não apagam as cores e

as marcas das estações.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 04/06/2016
Reeditado em 04/06/2016
Código do texto: T5656561
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