Realidade Sintética

Os olhos da fantasia sintética

Desta desventura despedaçada

Nas asas da ilusão narcótica

Morreram nesta viagem alçada.

Rogai simpatia estupefaciente

Ulcerando o elogio dos sorrisos

Pois a bochecha fica demente

Diante dos neurônios indecisos.

Vive-se um simulacro da vida

O abandono da sanidade à volta

Uma afronta ao novo suicida

Que da família, só restou revolta.

É um crime em que não há fatos

Só há desculpas pela destruição

Tristeza num oceano de relatos

São baseados de desconstrução.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 29/06/2016
Código do texto: T5681783
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