Povo Cigano
A poeira sobe na estrada
O sol descendo a altura dos olhos
Olhos de fogo
Chama de ouro
Um olhar no horizonte
Um terceiro olho
Chama, grita, dá a mão
Sorri no vento calado
Que canta na brisa
Lê-se alma em silêncio
Lê-se sorriso e lê-se sobriedade
É tudo cumplicidade
Tudo é chão, terra, lenha
É roda que gira
Gira mundo
Pisa firme, nosso chão!
Bate firme, é mão na mão!
Temos nada, somos tudo!