Jornada
A religiosidade insiste em invadir
Exigir
Imiscuir
Requerer
Impor
Legalizar o desprazer e o dissabor
Através do medo, culpa e dor
Porém antigo não se confunde com Eterno
Eterno é desejo
Que chama sem reclamar
Sinaliza sem rivalizar
Insinua: preste atenção
Na palma da sua mão
Na andorinha que voa
E no claro céu que ressoa
O princípio da doação
Liberta da opressão
Deixando livre o coração
Para a necessária e insólita jornada
De boneco de pano
A ser humano