DEIXEM-NAS SEREM TAIS QUAIS SÃO
As borboletas são bem-vindas
em meu lar. Sabem estar aqui,
e, dentro em pouco, passarem para
outro lugar, outras folhagens.
Descompromissadas, livres.
Jamais tentarei prendê-las em um aquário,
ou realizar o gesto sádico de pregá-las
sem serem mais borboletas em meu mural,
em minha estante de livros como um escapulário,
ou entre baús e armários de ridículos trofeus.