À Morte
Atormentada morte;
Símbolo escuro do encerramento da vida;
Do mundo uma das poucas certezas lógicas,
Coisa tão comum quanto as necessidades fisiológicas
Que, de nossa vida, fazem parte;
O que dizer da tua própria sorte?
És o ponto final de toda vida!
És um tribunal sem interrogatório,
Sem juízes, sem jurados.
Tu envias teu mandato
E nada tens de prerrogatório;
Eis que te explicas, morte,
Como o sono pelo qual o adormecido,
De acordar, se deu por esquecido.
Mas eis que também te renuncias
Quando a vontade da vida
É maior que tua própria libido.
E quando esta vontade ao homem obedece
E, na sua fé, sua esperança aparece;
Ele não mais será moribundo,
Nem se entregará ao sono profundo.
E é assim que tu te renuncias, morte!
É assim que tu desfaleces.
É assim que, de si mesma, tu te esqueces
E negas a tua própria sorte
E, deixando de ser morte,
Tomas teu norte,
Dando espaço para a vida.
Símbolo escuro do encerramento da vida;
Do mundo uma das poucas certezas lógicas,
Coisa tão comum quanto as necessidades fisiológicas
Que, de nossa vida, fazem parte;
O que dizer da tua própria sorte?
És o ponto final de toda vida!
És um tribunal sem interrogatório,
Sem juízes, sem jurados.
Tu envias teu mandato
E nada tens de prerrogatório;
Eis que te explicas, morte,
Como o sono pelo qual o adormecido,
De acordar, se deu por esquecido.
Mas eis que também te renuncias
Quando a vontade da vida
É maior que tua própria libido.
E quando esta vontade ao homem obedece
E, na sua fé, sua esperança aparece;
Ele não mais será moribundo,
Nem se entregará ao sono profundo.
E é assim que tu te renuncias, morte!
É assim que tu desfaleces.
É assim que, de si mesma, tu te esqueces
E negas a tua própria sorte
E, deixando de ser morte,
Tomas teu norte,
Dando espaço para a vida.
Blogtree