Mil Anos
Pelas charnecas negras
Inundadas pela peste,
Pela opressão profunda,
Que consolida meu interior,
Um vale vazio e silencioso
Por onde mergulho nesse infinito...
Num horizonte de abandono
Vejo apenas as cinzas de um mundo
Dominado pelo fogo gelado,
Que meu espírito expande
Pelo meu olhar opressivo
Da vasta desgraça que
Consumiram todos os meus dias.
Através de mil anos
de Pureza e escuridão...