BANHO DE MAR NOTURNO
A luz da lua refletia nas águas calmas do mar,
Formando um lindo tapete prateado estendido.
Na areia branca da praia a densa luminosidade,
Fazia convite pra nas águas mornas banhar-me.
Eu mergulho solitário extasiando-me eufórico;
Tal uma criança saboreando um doce pirulito,
A brisa sopra fresca do oceano ao continente,
Delicia, noite adentro naquelas águas calmas.
Eu e o mar, o firmamento, a lua cor de prata;
Eu e o mundo, partículas perfeitas a fundir-se,
Com o todo planetário nas formas universais;
Água, vida, oxigênio, visual louco de viagem.
Ergo os braços, toco numa estrela, constelação,
Brinco com uma, com mais outra e mais outra...
Pego nos planetas, acaricio a lua inflada, cheia;
E banho-me na sua luz e das estrelas infinitas.
Dentro das águas do mar como se um guri fosse,
Nado, pulo, mergulho, tal se fosse a ultima vez,
Como se amanhã o lindo mar não existisse mais;
Então fico esperando pelo raiar de um novo dia.