TRANSFORMAÇÃO
Reestruturante desintegração que retoma a noite
Da minh'alma solitária e louca !
Qu'envereda pela conjunção concreta
Aderindo a minha essência oculta...
revelando de forma crua
A gestação nua do meu querer
Que s'estente em plena lua...
Uma nascente empedrecida de dor
Que se rasga furiosa e indecifrável,
trazduindó-me no desdobramento estranho
De tempos e tempos intermináveis
Emergindo a superfície em caos
Numa insubstituível lucidez que domina
A transformação que se faz
Em silenciosa liberdade que se clarifica.