DECIFRA-ME OU DEVORO-TE

Decifra os porões sombrios do meu fracasso

Aclarando com cores os silenciosos domicílios

Do ostracismo insano a que me devoto

Sentenciando a ilusão sinistramente ambígüa das eternidades

Desferindo caudalosamente estilhaços de mágoas

Contundentes e certeiros como punhais n`alma

Ignorada fragmentando-se aos poucos

Numa tortura cruel e lenta

Escorrendo pelos sonhos em decadência

Constrangindo-me a criatividade...

Então decifra-me ou devoro-te!

Mônicka Christi
Enviado por Mônicka Christi em 21/12/2007
Reeditado em 12/07/2008
Código do texto: T787105
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