DECIFRA-ME OU DEVORO-TE
Decifra os porões sombrios do meu fracasso
Aclarando com cores os silenciosos domicílios
Do ostracismo insano a que me devoto
Sentenciando a ilusão sinistramente ambígüa das eternidades
Desferindo caudalosamente estilhaços de mágoas
Contundentes e certeiros como punhais n`alma
Ignorada fragmentando-se aos poucos
Numa tortura cruel e lenta
Escorrendo pelos sonhos em decadência
Constrangindo-me a criatividade...
Então decifra-me ou devoro-te!